La situación más imaginada, pero menos probable. Panorama actual del sector comercio y servicios de las ciudades de Posadas y Encarnación, a más de un año del cierre de la frontera argentino-paraguaya
Date
2022-03-30Author
Encuentro Latinoamericano de Estudios Transfronterizos: Integración Regional para el Desarrollo Sostenible (6 : 22 al 24 de septiembre de 2021: Misiones)
Cossi, Carla Antonella
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Ante los alarmantes niveles de propagación de la enfermedad ocasionada por el virus SARS-COV-2 COVID 19, la Organización Mundial de la Salud (OMS) promovió una cuarentena global, al determinar el 11 de marzo del 2020, que se trataba de una pandemia, luego de que el número de personas infectadas por el virus, llegase en el mundo a 118.554. Adelantándose a esta situación, el 5 de febrero de 2020, el gobierno de Paraguay prohibió el ingreso de vuelos desde
China, y el 10 de marzo -un día antes de la declaración de la OMS- fueron suspendidas las clases y eventos públicos multitudinarios, siendo uno de los primeros países de la región, en declarar su cuarentena estricta total. En consonancia, tan solo días después, el 23 de marzo de 2020, el
gobierno argentino, comenzó a implementar, una serie de medidas para proteger a la población y responder a la emergencia sanitaria, social y económica que se estaba viviendo en ese momento, cerrando el 24 de marzo, las fronteras entre Argentina y Paraguay, las cuales hasta la actualidad, aún permanecen en esa condición.
De cara a esta situación, el territorio transfronterizo que conforman las ciudades de Posadas (Argentina) y Encarnación (Paraguay) sobre las cuales basamos esta indagación, históricamente se ha caracterizado por la compleja articulación social y cultural, que durante siglos ha sido impulsada por sus pobladores, y que con los avances comunicacionales dados las últimas décadas, se vio favorecida mediante la alta movilidad de corta duración y distancia que los mismos han permitido, posibilitando hasta 2020, el crecimiento exponencial de flujo transfronterizo, en el que la diferencia cambiaria siempre fluctuante entre ambos países, ha permitido además, el desarrollo de numerosas estrategias económicas, laborales y sociales en la jurisdicción de los dos Estados
involucrados por parte de quienes “viven en y/o de la frontera”.
Pero el cierre del puente internacional que las une, producto de las medidas sanitarias tomadas por ambos países, modificaron de modo tajante, las actividades habituales del sector comercial y de servicios de ambas ciudades, cambiando drásticamente la situación de su población que, aún hoy, intenta mitigar la crisis sanitaria y social sin precedentes que se vivió sobre todo
durante el inicio de 2020, y que forzosamente, dinamizó e impulsó numerosos cambios en el mundo del trabajo.2
A más de un año de la declaración del cierre fronterizo, y transitando la segunda ola de Covid-19 en Argentina, analizamos aquí, mediante un enfoque antropológico comprensivo/comparativo, centrado en el análisis de los contextos y las circunstancias que experimentan las personas; sus perspectivas, significados, intenciones, motivaciones y expectativas implícitas en sus acciones; los cambios sociales y culturales acaecidos frente a una situación extraordinaria, que separó como nunca en la historia, a este complejo urbano transfronterizo, propiciando desigualdades e inequidades sociales a ambos lados de la frontera. Faced with the alarming levels of spread of the disease caused by the SARS-COV-2 COVID 19 virus, the World Health Organization (WHO) promoted a global quarantine,determining on March 11, 2020, that it was a pandemic , after the number of people infected by the virus, reached 118,554 in the world. In anticipation of this situation, on February 5, 2020, the Paraguayan government prohibited the entry of flights from China, and on March 10 - a day before the WHO declaration - classes and mass public events were suspended, being one of the first countries in the region to declare its total strict quarantine. In line with this, just days later, on March 23, 2020, the Argentine government began to implement a series of measures to protect the population and respond to the health, social and economic emergency that was being experienced at that time. closing on March 24, the borders between Argentina and Paraguay, which to date, still remain closed.
Faced with this situation, the cross-border territory that make up the cities of Posadas (Argentina) and Encarnación (Paraguay) on which we base this inquiry, has historically been characterized by complex social and cultural articulation, which for centuries has been driven by their settlers, and that with the communicational advances given the last decades, they were favored by the high mobility of short duration and distance that they have allowed, allowing until 2020, the exponential growth of the cross-border flow, in which the exchange rate difference always fluctuates Between the two countries, it has also allowed the development of numerous economic, labor and social strategies in the jurisdiction of the two States involved by those who "live in and / or on the border."
But the closure of the international bridge that unites them, as a result of the sanitary measures taken by both countries, sharply modified the usual activities of the commercial and service sectors of both cities, drastically changing the situation of their population that, even today, It tries to mitigate the unprecedented health and social crisis that was experienced especially during the beginning of 2020, and that forcedly stimulated and promoted numerous changes in the world of work.
More than a year after the declaration of the border closure, and going through the second wave of Covid-19 in Argentina, we analyze here, through a comprehensive / comparative anthropologica approach, focused on the analysis of the contexts and circumstances that people experience; their perspectives, meanings, intentions, motivations and expectations implicit in their actions; the social and cultural changes that occurred in the face of an extraordinary situation, which separated this cross-border urban complex like never before in history, fostering social inequalities and inequalities on both sides of the border. Diante dos níveis alarmantes de disseminação da doença causada pelo vírus SARS-COV-2 COVID 19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) promoveu uma quarentena global, determinando em 11 de março de 2020, que se tratava de uma pandemia, logo depois de que o número de pessoas infectadas em todo o mundo pelo vírus chegou a 118.554. Antecipando-se a esta situação, em 5 de fevereiro de 2020, o governo paraguaio proibiu a entrada de voos vindos da China, e em 10 de março - um dia antes do comunicado da OMS - foram suspensas as aulas e eventos públicos de massa, sendo um dos primeiros países da região a declarar sua quarentena estrita total. Em consonância com isso, poucos dias depois, em 23 de março de 2020, o governo argentino começou a implementar uma série de medidas para proteger a população e responder à emergência sanitária, social e econômica que se vivia naquele momento, fechando em 24 de março, as fronteiras entre Argentina e Paraguai, y que até aos dias atuais, permanecem fechadas.
Diante dessa situação, o território transfronteiriço que conformam as cidades de Posadas (Argentina) e Encarnación (Paraguai), sobre as quais baseamos esta investigação, históricamente tem se caracterizado pela complexa articulação social e cultural, que durante séculos tem sido impulsionada por seus habitantes; e com os avanços comunicacionais nas últimas décadas, a região se viu favorecida pela alta mobilidade de curta duração e distância que os mesmos tem permitido, possibilitando o crescimento exponencial do fluxo transfronteiriço até 2020, em que a diferença da taxa de câmbio, sempre oscilante entre os dois países, tem permitido o desenvolvimento de inúmeras estratégias econômicas, trabalhistas e sociais na jurisdição dos dois Estados envolvidos por aqueles que “vivem na e / ou da fronteira”.
Mas o fechamento da ponte internacional que os une, em decorrência das medidas sanitárias tomadas pelos dois países, modificaram drasticamente as atividades usuais do setor comercial e de serviços de ambas cidades, mudando radicalmente a situação de sua população que, ainda hoje, tenta mitigar a crise social e de saúde sem precedentes que se viveu sobretudo no início de 2020,
e que estimulou e promoveu à força, inúmeras mudanças no mundo do trabalho.
Mais de um ano após a declaração do fechamento da fronteira, e passando pela segunda onda da Covid-19 na Argentina, analisamos aqui, por meio de uma abordagem antropológica compreensiva/comparativa, com foco na análise dos contextos e circunstâncias que as pess oas vivenciam; suas perspectivas, significados, intenções, motivações e expectativas implícitas em suas ações; as mudanças sociais e culturais ocorridas face a uma situação extraordinária que separou este complexo urbano transfronteiriço, como nunca antes na história, fomentando as desigualdades e injustiças sociais em ambos lados da fronteira.
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